Um conto real de fadas

Mas por alguma razão que só talvez a sutileza das sombras da grande floresta possa entender, João e Maria sempre voltaram. Sem seguir migalhas de pão.
Pois para buscar seu destino não é preciso rastros, basta seguir sua alma. Com calma. Como fizeram Maria e João.

“Deus ajuda quem vara a madruga”

Observei mais do que fotografei. Percebi em seu olhar uma curiosidade recíproca, daquelas que pouco precisa para entender. Afinal, traçar histórias só depende até onde nossa curiosidade pela vida pode nos levar.

A sussuarana e eu

Adriano Gambarini —  Fica baixado não, que elas confunde cum bixo… Foi a única frase que aquele matuto piauiense falou, depois de horas ali, à espreita, esperando que aquela sussuarana […]

Retrospectiva e perspectiva

Definitivamente vivemos num planeta que é uma esfera. Sendo assim, absolutamente tudo que fazemos com e para o meio ambiente reverte aqui mesmo. Não tem válvula de escape, não tem como “jogar pra fora”.

A primeira onça-pintada a gente nunca esquece

Adriano Gambarini O ano era 2000. Eu já fazia parte do Instituto Pró-Carnívoros, uma instituição pioneira no estudo dos carnívoros neotropicais brasileiros. Naquela época, pouco se sabia sobre as onças-pintadas […]

Quando éramos drones 

A sensação de ver aquele mar de árvores amazônicas, o pulsar das lagoas pantaneiras, as escarpas altíssimas do desconhecido Raso da Catarina. Em outros cantos, a transparência de oceanos, a vastidão dos desertos, até mesmo o caos urbano e a retilinearidade dos prédios adquirem uma outra beleza quando vistos de cima.

Guardiões dos pirarucus

Venho documentando o trabalho dos Paumari desde 2013. É fascinante ver os povos da floresta tomarem suas próprias tradições nas mãos, perceber o poder que carregam e o imenso valor disto.

O poder das legendas

Se existe a premissa de que a fotografia eterniza um momento, que cada um possa ser nobre o suficiente para eternizar uma verdade.

Seo Maranhão

Foi quando senti o peso do silêncio. Um olhar nostálgico foi lançado para o vazio que nos separava. Naquele momento, Seo Maranhão mostrou que estava preso a um espaço-tempo inexistente.

O lendário Jupará

Ademar perdeu um jabuti, ganhei muitos carrapatos e o enorme prazer de ver, e agora compartilhar, um bicho talvez tão fantasioso quanto as histórias que se perdem nos cantos da floresta.