Número de queimadas na Amazônia cresceu 7,9% em julho

Imagem de sobrevoo feito pelo Greenpeace na Amazônia na última semana de julho – Foto: Christian Braga/Greenpeace

O número de focos de calor no bioma Amazônia registrado no último mês de julho chegou a 5.373 de acordo com o Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O volume é 7,9% maior que o mesmo período no ano passado (4.977 focos). Os focos de calor em julho se concentraram nos Estados do Pará (31,3%), Amazonas (26,6%) e Mato Grosso (22,3%).

No primeiro semestre de 2022, os alertas de desmatamento do Inpe apontaram para um aumento de 10,6% na devastação em relação ao mesmo período de 2021, um recorde com quase 4.000 km² de destruição.

O Greenpeace, que registrou imagens em sobrevoos realizados na última semana de julho no Sul do Amazonas e Rondônia, alerta que a Amazônia “segue sob intensa ameaça com a ilegalidade e destruição ainda devastando grandes áreas”.

“Este é só inicio do verão Amazônico, estação com menos chuvas e umidade, onde infelizmente a prática de queimadas e incêndios florestais criminosos explodem, seja para queimar as áreas que foram derrubadas recentemente e deixadas para secar ou mesmo queimando áreas de florestas que já foram degradadas pela extração ilegal de madeira, por exemplo. Toda essa destruição e fogo, além de dizimar a floresta e a sua rica biodiversidade, também afeta a saúde da população local por conta da fumaça e fuligem gerada”, diz Rômulo Batista, porta-voz da Amazônia do Greenpeace Brasil.

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